Diagnóstico precoce e tratamento adequado podem evitar até 80% dos casos de cegueira

Diagnóstico precoce e tratamento adequado podem evitar até 80% dos casos de cegueira

Diagnóstico precoce e tratamento adequado  podem evitar até 80% dos casos de cegueira

Diagnóstico precoce e tratamento adequado podem evitar até 80% dos casos de cegueira

De acordo com a OMS – Organização Mundial de Saúde, até 80% dos casos de cegueira, em todas as partes do mundo, poderiam ser evitados.
A melhor maneira de evitar a perda da visão é com o diagnóstico precoce, que leva a um tratamento adequado e eficiente.
As principais dificuldades para o diagnóstico precoce de vários problemas de saúde, inclusive de visão, são: a falta de acesso adequado ao atendimento, que ainda é comum em várias partes do país; e a cultura de deixar para buscar ajuda somente quando já existe um sintoma que está incomodando bastante.
Quando as pessoas fazem exames preventivos com o seu oftalmologista, mesmo sem qualquer queixa aparente, podem ser diagnosticados vários problemas no seu estágio inicial, o que facilita o tratamento evitando um quadro de perda da visão.

Cegueira
Ao falarmos em cegueira é importante entender que existem graus diferentes, ou seja, pessoas que ainda apresentam algum grau de visão podem ser consideradas cegas, e não apenas as que não enxergam absolutamente nada.
Esse grau de deficiência visual é medido por uma escala da OMS que avalia:
- acuidade visual – é o reconhecimento de objetos em diferentes distâncias; e
- campo visual – mede a amplitude do alcance do olhar, que influencia na capacidade de visão periférica.
Existem cinco categorias de deficiência visual, sendo que os graus 3, 4, e 5 definem a cegueira em parcial, legal e total, quando a pessoa não possui nenhuma percepção de luz.

As principais doenças que levam a um quadro de cegueira são:
- degeneração macular – mais comum em pessoas com idade avançada, não apresenta sintomas até que pessoa comece a perder a visão central. Ela se dá pela deterioração da mácula da retina.
- retinopatia diabética – como o próprio nome sugere, atinge pessoas com quadros de diabetes, onde não há um acompanhamento adequado. A perda da visão ocorre porque os vasos sanguíneos do olho são danificados pelo alto nível de glicose no sangue.
- catarata – mais comum em maiores de 65 anos, e também com risco aumentado em quem tem diabetes. Ela leva a uma perda progressiva da transparência do cristalino, dificultando a entrada de luz nos olhos.
- glaucoma – é quando há o acúmulo de fluido e pressão no olho, podendo ser irreversível se não for tratado em estágio inicial.

Também existe a possibilidade da pessoa perder a visão após um trauma, ou acidente. Então, se você tem alguma atividade de risco, seja no seu trabalho ou em momentos de lazer, sempre use a proteção adequada para os seus olhos.
Outro fator importante são as doenças oculares hereditárias que podem levar a um quadro de cegueira, atingindo desde bebês até adultos. Entre elas estão: retinite pigmentosa; retinoblastoma; distrofia da córnea; cegueira noturna; ceratocone; albinismo; e aniridia.
Como já alertado, os exames de rotina com o seu oftalmologista devem ser feitos em intervalos estipulados por ele, mesmo sem qualquer sintoma ou incômodo.
Mas, diante de alguns sinais, é indicado buscar ajuda de um profissional, o mais rápido possível.
Atenção com: visão noturna ruim; visão nublada ou de túnel; e dificuldade de ver formas.

Cegueira em Crianças
O teste do olhinho, feito na criança logo após seu nascimento, é o primeiro exame que irá indicar que algo possa não estar perfeito com a sua visão.
Estando tudo bem, a criança deve passar por nova avaliação dos olhos aos seis meses de vida.
Algumas doenças podem prejudicar a visão da criança, levando à cegueira, entre elas estão:
- glaucoma congênito;
- retinopatia da prematuridade (os vasos sanguíneos que irrigam a retina não estão devidamente desenvolvidos, mais comum em bebês prematuros);
- catarata;
- ambliopia (olhos preguiçosos);
- ptose (pálpebra caída); e
- estrabismo (olhos cruzados).

O comportamento da criança pode indicar que há algo afetando a sua visão, caso perceba algum deles, busque orientação profissional.
- sensibilidade extrema à luz;
- lacrimejamento crônico;
- vermelhidão crônica dos olhos;
- esfregar os olhos constantemente; e
- pupila branca em vez de preta.

Tratamentos e Qualidade de Vida
Como são diferentes níveis de perda de visão, em alguns casos é possível fazer tratamentos que evitam a evolução do problema.
Algumas opções são: cirurgias, uso de medicamentos, óculos e lentes de contato.
Para dar qualidade de vida aos cegos existem algumas ferramentas como um uso da lupa para ler; aplicativos que usam o áudio para acessibilidade aos equipamentos eletrônicos; audiolivros; leitura em Braille; manter os objetos e móveis sempre no mesmo lugar, em ambiente onde o cego frequenta ou mora; e usar um cão-guia.