Poucas vezes orienta-se o portador de glaucoma sobre possíveis restrições na hora dos exercícios físicos. Mas é importante que quem apresenta o problema, mesmo que ele seja controlado com medicamento, o informe ao personal trainer. Faça isso no momento da avaliação, antes de iniciar uma atividade, ou se já pratica exercícios físico e descobrir o glaucoma, avise seu professor.
O alerta não quer dizer que um portador de glaucoma não poderá se exercitar. Cada paciente deve ser avaliado particularmente, porque existem casos em que alguns exercícios podem aumentar a pressão intraocular, assim como baixar momentaneamente.
Entre os exemplos que podemos citar estão a musculação e a natação. No primeiro caso, pesquisas já constataram que pode haver o aumento da pressão intraocular enquanto o praticante estiver levantando pesos. Já no segundo exemplo o efeito é reverso, pois a natação tem tendência a baixar a pressão intraocular enquanto a pessoa está dando suas braçadas pela piscina.
E não pense que as alterações aparecem apenas quando a prática esportiva mostra ter mais impacto. Mesmo quem pratica yoga tem que ficar atento para algumas posições. Um exemplo é o movimento chamado sirsasana (cabeça para baixo e corpo elevado). Ele eleva a pressão intraocular durante sua execução, podendo até duplicar, o que pode causar sérios e irreversíveis danos na visão.