As lágrimas representam o mecanismo natural do organismo para proteger a superfície ocular contra infecções e efeitos maléficos da sujeira e da poeira. Elas ajudam a estabilizar a superfície corneana para que a visão permaneça clara e sem distorções. “Uma produção adequada de lágrimas é importante para a manutenção da saúde, do conforto e da capacidade de controle de infecções do olho”, alerta o oftalmologista Dr. Nicollas Resende. “Quando o organismo não produz lágrimas suficientes para realizar essas funções, é necessário usar colírios que ajudem a umidificação dos olhos”, diz o médico.
A causa da Síndrome do Olho Seco
É o fator determinante para definir o tratamento correto para cada caso, que poderá ser baseado em reposição ou conservação de lágrimas. “O oftalmologista é o profissional adequado para detectar a causa da doença e orientar sobre o seu tratamento”, aconselha o médico oftalmologista Dr. Nicollas Resende . A automedicação e o uso indiscriminado de colírios são prejudiciais e, normalmente, causam um agravamento do quadro clínico. O diagnóstico da Síndrome do Olho Seco é feito por meio da história clínica do paciente, pelo exame físico, pelo exame ocular cuidadoso e por provas clínicas da função lacrimal. O tratamento é paliativo. Nos casos de doenças sistêmicas, quando o problema é diagnosticado auxilia o tratamento da doença ocular.
Pode-se tratar o olho seco por meio de:
- uso de lubrificantes, preferencialmente sem conservantes;
- preservação da lágrima, por meio da higiene ocular e em ambientes úmidos;
- oclusão dos pontos lacrimais, com plugs definitivos ou provisórios;
- tarsorrafia, que é a diminuição palpebral cirúrgica;
- estimulação da produção lacrimal;
- antioxidantes, como o óleo de linhaça.