A degeneração macular pode causar perda irreversível da visão quando não diagnosticada precocemente. Em geral, o paciente perde a visão no centro do campo visual, tornando-se impossível reconhecer rostos de longe, ler, entre outras atividades.
A doença subdivide-se em dois tipos, a seca (atrófica), que acontece de forma mais branda, causando a perda gradual da visão e a úmida (exsudativa), que pode provocar a perda total da visão.
O exame de fundo de olho pode indicar a doença, mas para confirmação do diagnóstico são realizados exames específicos como a retinografia e a angiofluoresceinografia.
Os principais sintomas da degeneração de mácula são, visão borrada, manchas no centro da visão, enxergar as cores mais desbotadas, dificuldade de adaptação ao escuro, linhas distorcidas e tortuosas e necessidade de iluminação mais intensa para ler em casos mais avançados.
A causa exata da doença não pode ser precisada, mas alguns fatores de risco aumentam a probabilidade de desenvolver a degeneração da mácula. Predisposição genética, exposição à luz solar e aos raios ultravioleta, hipertensão, obesidade, ingestão exagerada de gorduras vegetais, dietas pobres em frutas, verduras e zinco e fumantes ativos e passivos estão mais sujeitos a manifestar essa alteração ocular.
A melhor forma de evitar os casos mais graves é realizando periodicamente um mapeamento de retina com o oftalmologista.
Mas, existem alguns tratamentos eficientes na melhoria e controle da doença. A propagação de vasos sanguíneos causados pela degeneração macular, por exemplo, pode ser controlada pela aplicação local de raios laser.
Outra maneira é por meio da injeção intra-ocular de agentes que reduzem a proliferação de vasos sanguíneos. Mas, no geral, o tratamento exige também mudanças nos hábitos diários do paciente, diminuindo consumo de gordura, uma alimentação equilíbrada, controle de pressão arterial e, em caso de pacientes fumantes, o cigarro deve ser abandonado.