Glaucoma é um grupo de deoenças que atingem o nervo óptico. Este nervo é o responsável por levar a imagem captada pelos nossos olhos até o cérebro. No glaucoma, o nervo óptico vai atrofiando lentamente, levando a cegueira irreversível. Existe duas formas principais: O Glaucoma Primário de Ângulo Aberto, responsável por 60% dos casos e o Glaucoma Primário de Ângulo Fechado, com aproximadamente 40% dos casos.
O Glaucoma normalmente é assintomático, sendo a perda da visão percebida pelo paciente em fases avançadas. Segundo a Organização Mundial de Saúde, é a segunda causa de cegueira no mundo (12,3%), atrás da catarata (47,8%), e a primeira causa de cegueira irreversível, representando um grave problema de saúde pública e sério desafio para a oftalmologia. Causa consideráveis prejuízos aos cidadãos e grande impacto econômico à sociedade.
Sua incidência é de 1-2% na população geral. Aumenta após os 40 anos, podendo chegar a 6-7% após os 70 anos. O acometimento é bilateral na grande maioria dos casos. Tem caráter hereditário e os parentes em 1° grau dos portadores tem 10 vezes mais chances de desenvolver a doença.
No Brasil, a estimativa é de que existam aproximadamente 1 milhão de portadores, sendo que 635 mil sequer sabem que possuem a doença.
Os danos causados pelo glaucoma podem ser prevenidos através do diagnóstico precoce e do acompanhamento e tratamento adequados.
A pressão intra-ocular elevada (PIO) é um fator de risco significativo para o desenvolvimento do glaucoma.
A única forma de controle da doença é a redução da pressão intra-ocular, seja com colírios, laser ou cirurgia. A escolha do tratamento é determinada pelo médico oftalmologista, variando caso a caso. É importante ressaltar que trata-se de uma doença crônica, como o diabetes e a hipertensão arterial. Portanto não tem cura e sim controle e o paciente que tem sua doença controlada poderá levar uma vida normal.