Em busca de expressão facial mais jovem e suave, muitas pessoas têm optado pelas cirurgias de pálpebra. O que muita gente não sabe é que, a popular pálpebra caída pode dificultar a visão, levando centenas de pacientes a também realizarem o procedimento. Independente do seu motivo, antes de decidir pela intervenção, procure o aconselhamento de um profissional de sua confiança.
Os oftalmologistas estão preparados para atender a necessidade de cada individuo. A maior procura pelas cirurgias vem de pessoas que querem manter-se em evidência com atividades produtivas, e geralmente sentem-se mais incomodadas com o excesso de pele e bolsas nas pálpebras. Mulheres maiores de 40 anos são as mais preocupadas em solucionar o desconforto.
“Na maioria dos casos, a pálpebra cai devido ao envelhecimento e a herança genética. Mas existem algumas influências em nossas atitudes que podem agravar, ou mesmo tornar precoce esse diagnóstico como: alimentação errada, tabagismo, exposição excessiva ao sol”, esclarece o oftalmologista Carlos Alberto Benetti.
Por outro lado, o especialista ressalta que, indiferente do que muitos pensam, não há nenhum trabalho cientifico que comprove que a depilação das sobrancelhas, com pinças ou cera, possa causar tal problema na pálpebra. Mas é necessário proteger os olhos durante a ação.
O procedimento cirúrgico para correção das pálpebras chama-se blefaroplastia. Normalmente não requer internação, é feito com anestesia local e demora aproximadamente uma hora, sendo retirado todo o excesso de pele e bolsas de gorduras das pálpebras inferior e superior, de ambos os olhos. A recuperação geralmente é rápida, sendo muito importante seguir a orientação pós-cirúrgica, como colocação de compressa de gelo, uso de antibiótico, antiinflamatório, e óculos de sol.
O oftalmologista destaca que “entre os resultados da intervenção está a melhora do campo visual, além de proporcionar bem-estar devido a redução dos sinais de envelhecimento. Claro que a aceitação do nosso caminho natural é importante, mas se temos recursos para atenuá-los, por que não usá-los?”.